A igreja serva no Concílio Vaticano II e em Paulo VI e perspectivas teológicas fundamentais
Sou membro duma Congregação Religiosa chamada "Servas da Santa Igreja". 0 nome da minha Congregação sempre suscitou em mim, desde os primeiros momentos que com ela tomei contacto, uma inquietude: "Servas da Santa Igreja" que significa? Qual as suas implicações na Igreja? Que liga...
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Formato: | Tesis |
Idioma: | Portugués |
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2006
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Sumario: | Sou membro duma Congregação Religiosa chamada "Servas da Santa Igreja". 0
nome da minha Congregação sempre suscitou em mim, desde os primeiros momentos
que com ela tomei contacto, uma inquietude: "Servas da Santa Igreja" que significa?
Qual as suas implicações na Igreja? Que ligação existe entre "serva" e "Igreja"? Quais
as implicações para a compreensão do ser e do agir da Igreja?
À medida que o tempo foi passando fui descobrindo, com surpresa, que surgiram
na Igreja na última metade do século XIX e primeira metade do século XX, em
diferentes Areas geográficas, um elevado número de Congregações, sobretudo
femininas, que têm o nome de SERVAS. Só em Portugal encontramos catorze. Entre as muitas que podemos encontrar no Anuário Pontificio temos, por exemplo, as Servas de
Maria (1851, Espanha); as Servas da Eucaristia (França, 1857); as Servas de Jesus
(França, 1857); as Servas de Jesus e da caridade (1871, Espanha); as Irmãs dos pobres,
servas do Sagrado Coração de Jesus (México, 1884); as Missionárias Servas do Espirito
Santo (1889, Holanda); as Servas de Jesus e Maria (Canadá, 1894); as Servas do
Sagrado Coração de Jesus (Polónia 1894); as Servas de Maria Reparadoras (1900,
Itália); as Servas de Nossa Senhora de Fátima (1923, Portugal); as Servas da Sagrada
Familia (1942, Portugal); as Servas dos pobres, filhas do Sagrado Coração de Jesus
(Espanha, 1944); as Servas do Evangelho (Espanha, 1945).
Esta observação leva-me a constatar que a dimensão de serviço esteve muito
presente no momento destas fundações, concretizando-se em estilos próprios de vida,
segundo as inspirações do Espirito aos Fundadores e conforme as necessidades eclesiais
e sociais de determinadas épocas.
Quando as Fundadoras ou os Fundadores se sentiram inspirados a fundar algo ao
qual denominaram "serviço", sem dúvida que estavam a intuir que era preciso sublinhar
essa dimensão da Igreja. A consciência de serviço fazia-se presente, concretizava-se a
partir de situações muito reais.
Esta constatação levou-me a interrogar-me em que medida a consciência do
"servir", presente nessas diferentes Instituições, se transmitiu para a Igreja no seu
conjunto. Mais concretamente pode-se perguntar que significa o serviço para a Igreja,
até onde a Igreja é serva. Que sentido tem esta perspectiva da Igreja serva.
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Notas: | Precede al titulo: Universidad Pontificia de Salamanca, Facultad de Teología |
Descripción Física: | 351 hojas Disponible en formato electrónico en SUMMA, repositorio institucional de la Universidad Pontificia de Salamanca |
Bibliografía: | Bibliografía: hojas 304-333 |