O mito de Inglaterra anglofilia e anglofobia em Portugal (1386-1986)

Este livro procura apreender, nos discursos que «narram» Portugal na longa duração da sua história, os momentos de tensão, ambiguidade e oscilação das representações de anglofobia e anglofilia, com base nas relações político-diplomáticas, dinásticas e culturais entre os dois países. Deste modo, pret...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Oliveira, Luiz Eduardo (-)
Otros Autores: Franco, José Eduardo, 1969-, Souza, Roberto Acízelo Quelha de
Formato: Libro
Idioma:Portugués
Publicado: Lisboa : Gradiva 2014
Edición:1a ed
Materias:
Ver en Universidad de Navarra:https://innopac.unav.es/record=b29843042*spi
Descripción
Sumario:Este livro procura apreender, nos discursos que «narram» Portugal na longa duração da sua história, os momentos de tensão, ambiguidade e oscilação das representações de anglofobia e anglofilia, com base nas relações político-diplomáticas, dinásticas e culturais entre os dois países. Deste modo, pretende estabelecer coordenadas históricas e teórico-metodológicas para se pensar o mito de Inglaterra em Portugal. Com tal intuito, foram demarcados dois limites cronológicos significativos: 1386, ano em que foi firmado o Tratado de Windsor, que preparou o momento da união dinástica com Inglaterra e a legitimação da Casa de Avis, e 1986, ano em que Portugal entra definitivamente para a Comunidade Económica Europeia, para onde foram transferidas as esperanças de prosperidade e, com elas, o mito do Quinto Império. Neste momento, como compensação da perda das colónias africanas, é-lhe oferecido o portal de entrada na Europa «civilizada» e «polida», algo tão almejado por Pombal já no século XVIII, bem como um novo meio de se afirmar à escala intercontinental: a lusofonia − daí o mapeamento e o estudo linguístico da chamada Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Descripción Física:457 p. : il. ; 27 cm
Bibliografía:Incluye referencias bibliográficas (p. 439-456)
ISBN:9789896165970