Sumario: | Esta obra de Josefa de Lima eterniza-se no tempo e na paisagem, graças ao valor daquilo que constitui o fazer poético. Tal como nos diz em "Alma": Um pássaroExpande-se no espaçoDilui-se no azulAté ao infinito Esta liberdade chamada poesia(e que tão bem se espelha no poema que dá título a este livro, "Pulsações") e que a retiram do "silêncio da noite" onde um "solitário" grilo "faz pulsar o tempo" e lhe aviva "a memória" e a "insónia" confere-lhe também um sabor de mágoa à existência.Por isso os dias se sucedem "grávidos de luz" e se sobrepõe à "emergência do sonho" - por outras palavras e obedecendo a um dos mitemas edipianos, aquilo que perseguimos será aquilo que nos há-de caçar.Luísa Monteiro, Escritora.
|